Assim é a Vida!

Somos Humanos, habitantes do planeta terra, somos um centro de vida universal em constante mutação. Vivemos neste espaço/tempo as experiências que nos destroem e (re)constroiem, permanentemente!
E assim é a VIDA! Como aceitamos isso? Como a vivemos?
A história conta-nos: viajámos pela terra e pelo espaço, descobrimos continentes, confrontámo-nos com civilizações e culturas diferentes, conquistámos, fomos derrotados, sobrevivemos.
Carregamos na nossa memória celular que a conquista, guerra e conflito fazem parte e garantem a nossa sobrevivência. Assim continuamos hoje, com uma vontade (in)consciente de expandir, exercer o poder e controlo sobre o mundo exterior, o mundo das formas, o espaço, a 3ª dimensão.
Mas a vida universal, em constante mutação, continua!
O “caos” aparente em que vivemos, o sofrimento do ser humano, não foi causado por nenhum homem em particular, grupo ou nação, mas antes por uma atitude coletiva para com a vida!
Agora, é-nos pedido para trabalhar a expressão individual no coletivo (eixo aquário/leão). A proposta desta Era em “embrião” é a conquista do mundo interior.
Há que atravessar a mente lógica/racional, ir mais fundo, mais largo, aprender a utilizar a mente intuitiva – a inteligência do coração. Como humanos, estamos agora a aprender.
Observemos o cosmos (do grego=ordem), utilizemos a linguagem astrológica para entender a ordem oculta, compreender a linha do espaço e tempo, dar significado ao que estamos a viver e percebemos que não podia ser diferente.
O Eclipse do passado 16 de maio trouxe-nos a proposta para nos observarmos e termos consciência de como nos relacionamos; o que nos move? quem SOU EU em relação? Agimos para agradar? Para sermos aceites? Para responder a uma exigência externa? Ou expressamos quem somos sem necessidade de aprovação? Conhece-te a ti mesmo, identifica a “tua verdade”, assume o poder sobre a tua vida. A Autossuficiência é a base da personalidade.
A 30 de maio, 15 dias após este eclipse, aconteceu a Lua Nova em Gémeos. É pedido que expresses quem és, assume a responsabilidade de falares a tua verdade contribuindo para enriquecer o coletivo. Com a consciência que as diferenças são complementares e que nada é excluído . Trata-se de um equilíbrio entre dois opostos.
Texto de Marisa Ferreira